quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A imprensa Escrita



UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
DISCIPLINA: MULTIMEIOS
PROFESSOR:  JOAS
CURSO : PEDAGOGIA




DÉBORA MESQUITA DO NASCIMENTO
ELISIANE DA SILVA CARVALHO
ROSEANE DA SILVA SOUSA
SAMARA COSTA DOS REIS
SANDRA BÁRBARA DE MELO LEDA
TAYRINE HERICA DE SOUSA GONZAGA
VANDERLUCIA SEGUINS CRUZ




     












Imprensa Escrita
        Imprensa é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa, em contraste com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento.O termo imprensa deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Guttenberg no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos jornalísticos existentes. De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram também os jornais online, ou ciberjornais, ou webjornais. O termo "imprensa", contudo, foi mantido. Já foi dito que, se o termo "Jornalismo" é relativamente moderno, a sua história é muito antiga e se confunde, inevitavelmente, com a da imprensa, desde quando Johannes Guttenberg aperfeiçoou a técnica de reprodução de textos por meio do uso dos tipos móveis.
    Desde séculos antes, publicações tinham sido criadas e distribuídas regularmente pelos governos. As primeiras reproduções da escrita foram, sem dúvida, obtidas sob um suporte de (cera) ou de (argila) com os selos cilíndricos e cunhas, encontrados nas mais antigas cidades da Suméria e da Mesopotâmia do século XVII a. C. A primeira publicação regular de que se tem notícia foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto mandava colocar no Fórum Romano no século I de nossa era. Esta publicação, gravada em tábuas de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por ordem de Júlio César, trazendo a listagem de eventos ordenados pelo Ditador Na Roma Antiga e no Império Romano, a Acta Diurna era afixada nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos. O primeiro jornal em papel, Notícias Diversas, foi publicado como um panfleto manuscrito a partir de 713 d.C., em Kaiyuan, em Pequim, na China. Kaiyuan era o nome dado ao ano em que o jornal foi publicado. Em 1041, também na China, foi inventado o tipo móvel. O alfabeto chinês, entretanto, por ser ideográfico e não fonético, utiliza um número de caracteres muito maior que o alfabeto latino europeu.
No ano de 1908, os chineses comemoraram o milenário do jornal Ta King Pao (Gazeta de Pequim), apesar de a informação não ter comprovação absoluta.Uma tipografia do século XV, Xilogravura de Jost Amman, 1568. Em 1440, Johannes Guttenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis: caracteres avulsos gravados em blocos de madeira ou chumbo, que eram rearrumados numa tábua para formar palavras e frases do texto. Na Baixa Idade Média, as folhas escritas com notícias comerciais e econômicas eram muito comuns nas ruidosas ruas das cidades burguesas. Em Veneza, as folhas eram vendidas pelo preço de uma gazeta, moeda local, de onde surgiu o nome de muitos jornais publicados na Idade Moderna e na Idade Contemporânea. Esta arte propagou-se com uma rapidez impressionante pelo vale do Rio Reno e por toda a Europa. Entre 1452 e 1470, a imprensa conquistou nove cidades germânicas e várias localidades italianas, bem como Paris e Sevilha.
 Dez anos depois, registrava-se a existência de oficinas de impressão em 108 cidades; em 1500, o seu número era de 226. Durante o século XVI os centros mais produtivos eram as cidades universitárias e as cidades comerciais. Veneza continuou a ser a capital da imprensa, seguida de perto por Paris, Leon, Frankfurt e Antuérpia. A Europa tipográfica começava a deslocar-se de Itália para os países do Norte da Europa, onde funcionava como elemento difusor do humanismo e da Reforma oriunda das cidades italianas.
A tipografia é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis. Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação.
Em trabalhos de design gráfico os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas. No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos (ou seja, os tipógrafos) costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como atividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos,  mas com o advento da computação gráfica a tipografia ficou disponível para designers gráficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode escolher uma fonte e compor um texto simples em um processador de texto. Mas essa democratização tem um preço, pois a falta de conhecimento e formação adequada criou uma proliferação de textos mal diagramados e fontes tipográficas mal desenhadas, talvez os melhores exemplos desse fenômeno possam ser encontrados na internet, e o conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem, logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
         A globalização é anunciada em tempos de modernidade como processo de universalização de povos, em todos âmbitos, culturais, econômicos, sociais, dentre outros, tendo caráter inclusivo, quer em tempo e espaço. A presente realidade gera uma resignificação de valores culturais e sociais, em que se apresenta com um formato contraditório ao seu conceito de possibilitar uma integração inerente aos tempos de hoje. Levando-se em conta as diversidades de povos que se encontram incluídos e/ou excluídos no presente cenário, a globalização deve ser encarada como proporcionadora de elos culturais, em que é necessário desmistificar sua postura contraditória, facilitando o direito, espaço de uma inter-relação mundial, a partir das tecnologias de informação e comunicação, logo, assim, poderemos pensar em diversidades, em que suas particularidades existentes deverão ser respeitadas.
A escola, enquanto espaço educacional tem um papel fundamental em fazer entender o atual cenário mundial, em particular, a globalização. Sua contribuição surge com uma reflexão-crítica sobre tal problemática, fomentando uma discussão sobre a formação de cidadãos protagonistas de uma realidade difícil a ser encarada, ou seja, a universalização que não acontece de forma que possa incluir nações em questões de igualdades, em que as diversidades existentes devam existir, porém respeitadas. A escola deixa de ser um subsistema tendo um outro caráter, formação para todos (as), culminando, na inclusão de jovens e adultos sem escolaridade; profissionais que precisam de formação continuada para sua atuação na sociedade do trabalho; participação em sociedades culturais diversificadas, em que laços devem ser estreitados, dentre outros pontos que, logo, caracteriza a educação com um caráter de formação continuada. Acreditamos que a Educação vem enfrentando mudanças significativas na sua didática, na sua forma de avaliar, na sua metodologia, ou seja, o ensino-aprendizagem desgastado vem sendo substituído por uma nova postura; cujo processo é complexo, mas não impossível de ser encarado.
     Hoje, o papel da educação é bem significativo, no que se refere à contextualização do conhecimento, a atuação de um cidadão crítico-reflexivo na sociedade vigente é fundamental para sua inserção no momento em que estamos.
As mudanças que vêem acontecendo, hoje, na educação são significativas para formamos uma nova concepção do que seria desenvolver uma prática contextualizada à realidade do aluno. Porém, com essa dinâmica de tornar o aluno um cidadão protagonista do meio em que vive, precisamos estar preparados para desenvolvermos uma nova forma de fazer educação, pois de certa maneira ainda temos raízes no modo tradicional de ensino, que na maioria das vezes, anula essa nova proposta educacional.
      Tendo em vista essas mudanças, que vêm sendo discutidas há algum tempo, em âmbito internacional, em fazer uma educação preocupada com as necessidades dos alunos, discutiremos a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação, como forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e inserção do presente jovem na sociedade tecnológica. O interesse por esta temática se dá, fundamentalmente, devido às várias dificuldades que impedem o educador progressista de atuar de forma eficiente.
Acredita-se, porém, ser essa deficiência decorrente da falta de embasamento teórico necessário a cada profissional, levando-o a descobrir formas de conhecer e atuar no seu campo de trabalho, que é amplo e complexo, como também, as várias mudanças decorrentes das diferentes tendências pedagógicas que são implantadas dentro das escolas públicas, tornando, muitas vezes, impossível diagnosticar os problemas dos discentes. Portanto, devemos repensar as políticas educacionais, de forma que assumam responsabilidades coerentes ao momento de mudanças, em que todos  devam participar da apropriação das tecnologias de informação e comunicação no espaço escolar que faz resignificar o conceito de conhecimento.
     É através das ferramentas tecnológicas, a partir de mediações atuantes que as potencialidades se afloram, o tempo e espaço, já não são mais problemas, proporcionando uma educação sem distância, sem tempo, levando o sistema educacional assumir um papel, não só de formação de cidadãos pertencentes aquele espaço, mas a um espaço de formação inclusiva em uma sociedade de diferenças. A concepção do profissional da educação, em relação às tecnologias de informação e comunicação, ainda, é limitada ao conceito de que o computador é uma ferramenta que pode substituir o professor no processo ensino-aprendizagem, no qual deve ser explorado como ferramenta de interlocução entre professor e aluno no processo que deveria ter um formato somativo a prática docente, no que se refere a metodologia, objetivos e conteúdos, na realidade, a idéia de fazer uso das tecnologias de informação e comunicação é mais abrangente.
O uso das mídias; impressa, áudio-visual e sonora trabalhadas de forma integrada vêem nortear a inserção dos envolvidos, quaisquer que sejam, no cenário atual, sociedade tecnológica, além de que viabiliza o processo educacional em âmbito escolar, na modalidade presencial e ou à distância. Diante dessa realidade devemos fazer uso das tecnologias de informação e comunicação, nas quais viabilizem a inserção de ferramentas enquanto meio as nossas atividades curriculares, de forma que venham somar aos estudos até então abordados, no contexto pedagógico, e proporcionar aos aprendizes a liberdade responsável no uso das mídias implicando o aumento da autonomia e da responsabilidade, sem falar no desenvolvimento de novas habilidades e na aplicação das interações com o próprio grupo e com as pessoas de outros meios sociais e culturais.
       As mídias surgem como mediatizadora, assumindo papel de informação e comunicação, no espaço escolar sua contribuição é relevante a ponto de proporcionar uma inter-relação necessária para formação de uma visão holística da presente problemática. As diversidades que aparecerão promoverá uma percepção além do que nos é imposto, em sua totalidade será formado um momento de aceitação ou não de culturas, diversas, na qual deverá surgir  a igualdade como direito e o preconceito como um ponto negativo que denuncia uma sociedade dualista. Diante desta realidade, o conceito dos recursos didáticos assume um novo papel frente ao surgimento de meios tecnológicos aplicados à educação a partir da prática pedagógica planejada. Em particular, a idéia de trabalhar com o livro, recurso impresso, não se esgota em sua utilização no processo de inserção da ferramenta computador como material fundamental para inclusão sócio-tecnológico.
        Levando-se em consideração o livro como recurso impresso e fazendo relação com a mídia escrita, encontramos educadores que ainda não conseguem fazer apropriação e ou diferença dos recursos pedagógicos mencionados, logo tal deficiência em conceber uma relação bilateral dos mesmos, se dá pela falta de embasamento teórico-prático; disponibilidade de recurso; contribuição de todos os envolvidos no processo,
os pontos apresentados acima estão diretamente arraigados pela presença do tradicionalismo que não nos permite caminhar de forma que possamos nos desvincular dessa realidade descontextualizada, também pelo modernismo que oposto ao tradicionalismo surge num cenário em que o desenvolvimento é sinônimo de poder, logo, mais uma vez, uma realidade desconectada com sua realidade, e
de acordo com os comentários apresentados, dois aspectos devem ser levados em consideração para a utilização efetiva, ou seja, significativa da realidade em questão: a produção do material didático e a integração de recursos destinados ao aprendizado.
      O primeiro aspecto se refere a pontos relevantes da confecção do material impresso, em que a seqüenciação, coerência, clareza, linguagem, entre outros, definem a qualidade do material. O segundo aspecto deve ser somado a qualidade do material, porém, agora, devemos fazer interlocução de materiais, diversos recursos, no qual possamos potencializar a escrita como competência pertinente ao desenvolvimento do homem,
assim, de acordo com a perspectiva construtivista da aprendizagem é possível então construir conhecimento a partir do que já sabemos e do que somos capazes de fazer, utilizando os recursos das novas tecnologias. Logo sugerimos uma reflexão acerca das tecnologias de informação como meio dinamizador da aprendizagem, em particular a mídia escrita.
Tal veículo de conhecimento e informação assume papéis educativos, de entretenimento. Sabemos que é possível fazer uma leitura do mundo em que vivemos através da televisão e na maioria das vezes aceitamos de forma passiva o que nos é apresentado, limitando nossas ações, enquanto protagonista do próprio cenário, é  necessária a utilização da televisão como veículo de comunicação e informação, porém precisamos resignificar seu papel na sociedade, de forma que possamos usá-la como uma ferramenta de educação, entretenimento, dando a partir da nossa leitura de mundo um significado para esse objeto, que não passa de uma criação do homem.
Segue a sinopse e o dia de apresentação do programa educativo apresentado, como exemplo que possa nortear nossa prática diante do uso adequado das ferramentas tecnológicas educativas, neste caso faremos apreciação do uso da mídia áudio-visual a partir da interdisciplinaridade e transversalidade, veiculado pelo Canal Futura,
com território tão vasto e culturas tão variadas, o país é literalmente um caldeirão de influências culinárias.
A interdisciplinaridade se caracteriza pela relação feita em áreas de conhecimento, no que se refere às suas potencialidades, promovendo uma integração, a qual competências e habilidades sejam afloradas por meio de uma correlação de conhecimentos. A transversalidade faz uso de temas de urgência social, tal como a saúde para uma discussão além do currículo formal podendo fazer uso da interdisciplinaridade como estratégia para propor questionamentos pertinentes à realidade do indivíduo, potencializando competências e habilidades, também do currículo formal, como metodologia significativa e contextualizada a sua realidade, facilitando o processo de ensino aprendizagem. A mídia sonora, em particular no espaço escolar, se apresenta de forma mais consistente diante da importância do conhecimento dos elementos que fazem a linguagem radiofônica, possibilitando meios que poderão viabilizar práticas pedagógicas comprometidas com a inclusão dos sujeitos envolvidos aflorando competências e habilidades relevantes na construção do conhecimento. A idéia de implementar um espaço de comunicação através do rádio faz com que repensemos a importância de uma pauta, entre outros elementos, de forma contextualizada.
      Quando fazemos apreciação de um texto impresso, no caso uma narrativa, temos um diferencial quando gravamos tal leitura e analisamos a mensagem a partir do som produzido. Podemos levar em consideração as pausas, silêncio como forma de comunicação, logo depois da presente experiência podemos verificar, não um novo sentido à mensagem, mas, emoção no que se é transmitido, levando-nos a ter um olhar crítico a respeito do som produzido, ou melhor, utilização da mídia sonora como elemento proporcionador de uma aprendizagem mais significativa, contextualizada à prática docente, em particular.






Referencia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa









sábado, 1 de outubro de 2011

Não desperdice



Não desperdice a oportunidade de crescer.
Se o desemprego bateu de repente, talvez seja um chamado,
uma forma da vida despertar o seu potencial,
onde você tem a opção de sentar e chorar,
ficar se lamentando e perguntando o porque,
ou visualizar oportunidades, novas portas,
e assim, descobrir quem é você e do que é capaz.
Não desperdice a oportunidade de servir,
O amigo aflito que ligou na hora que você não esperava,
pede apenas um minuto de atenção, uma palavra,
às vezes nem isso, apenas ser ouvido.
O filho cheio de rebeldia, pode estar pedindo um abraço,
um tempo para se aproximar.
A pessoa amada que anda tão nervosa ou triste,
pode estar precisando simplesmente de mais atenção.
Tudo parece tão distante e está bem a mão.
Não desperdice vida com reclamação.
Olhe em volta, olhe quanta coisa por fazer,
olhe para dentro de você, veja o seu melhor.
Olha quanta idéia boa, quantos sentimentos,
quanta vontade de ajudar, de criar, de ser diferente,
então, tudo começa e termina dentro de você.

Para que perder tempo com lamentações,
buscando respostas que não vão mudar o ocorrido?
O que passou, passou e o que importa é HOJE.
Onde você quer chegar HOJE?
Essa resposta é a que vai te empurrar para o futuro.
Enterre os mortos, se livre dos fantasmas,
e recomece, um passo de cada vez,
rumo ao futuro radiante, que brilha em você.
Paulo Roberto Gaefke

As melhores Mulheres!


"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore”.

(Machado de Assis)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Resenha
Obra:Prof.Dr.José Armando Valente
O Computador na Sociedade do Conhecimento
A sociedade atual exige pessoas críticas, capazes de aprender e cabe à Educação formar este profissional. Por essa razão, a Educação não pode mais restringir-se ao conjunto de instruções que o professor transmite a um aluno passivo, mas deve enfatizar a construção do conhecimento pelo aluno e o desenvolvimento de novas competências necessárias para sobreviver na sociedade atual, através da tecnologia
A formação do professor para ser capaz de integrar a Informática nas atividades que realiza em sala de aula deve prover condições para ele construir conhecimento sobre as técnicas computacionais, entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e ser capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Essa prática possibilita a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e a experiência vividas durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir.
      Assim, o processo de formação deve criar condições para o docente construir conhecimento sobre as técnicas computacionais, entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e ser capaz de superar
barreiras de ordem administrativa e pedagógica, possibilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Dessa forma, o curso de formação deve criar condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e as experiências vividas durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir. Finalmente, a implantação da Informática, como auxiliar do processo de construção do conhecimento, implica mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola - alunos, professores, administradores e comunidade de pais - estejam preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um novo profissional. Nesse sentido, a Informática é um dos elementos que deverão fazer
parte da mudança, porém essa mudança é muito mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores na escola e formar professores para a utilização dos mesmos.
      A solução que se busca para uma formação do docente capaz de implantar mudanças na escola é a combinação da abordagem baseada no construcionismo contextualizado, onde a tecnologia é usada para permitir o “estar junto” virtual, onde o especialista pode auxiliar os professores de uma escola,via comunicação eletrônica. No entanto, a intervenção totalmente virtual pode não resolver o problema. Estamos aprendendo que o “estar junto” virtual deve ser completado com atividades presenciais,que permitirão conhecer melhor as pessoas e, assim, realizar intervenções a distância mais efetivas.Um outro desafio a ser vencido é ir além de ações que privilegiem somente a formação do professor.




VALENTE, Prof. Dr. José Armando. O Computador na Sociedade do Conhecimento. Coleção: Informática para a mudança na Educação. Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 1999. 



Elisiane Carvalho,acadêmica de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão
28 de Setembro de 2011.